Folha de S. Paulo, October 14, 2015

From The Elvis Costello Wiki
Jump to navigationJump to search
... Bibliography ...
727677787980818283
848586878889909192
939495969798990001
020304050607080910
111213141516171819
202122232425 26 27 28


Folha de S. Paulo

Brazil publications

Newspapers

Magazines

Online publications


South America publications

-

Elvis Costello escreve memórias de 40 anos de rock em 700 páginas


translate
   DA AFP

Setecentas páginas e 40 anos de rock: Elvis Costello publica suas memórias, uma saborosa coleção dos episódios mais marcantes da carreira do músico britânico, um dos mais influentes de sua geração.

Em "Unfaithful Music and Disappearing Ink", lançado na terça-feira, o músico conta como em 1977, frustrado por não encontrar uma gravadora nos Estados Unidos, pegou sua guitarra e começou a tocar na frente de um hotel de Londres, onde se encontravam alguns responsáveis da CBS Records, até que a polícia chegou para levá-lo preso.

A jogada foi, de qualquer forma, um sucesso: atraiu a atenção do veículos de imprensa e abriu as portas para o mercado norte-americano.

De fato, em quarenta anos de carreira, o compositor e intérprete entrou para a história do rock com álbuns como "My Aim Is True" e "Armed Forces", e colaborações prestigiosas que vão de Paul McCartney ao pianista de Nova Orleans Allen Toussaint.

Filho de músicos, Costello —cujo nome verdadeiro é Declan Patrick MacManus— cresceu entre Londres e Liverpool. "A decisão de usar o nome de Elvis sempre pareceu insensata. Foi uma combinação concebida por meus agentes para atrair a atenção do público, o que meu rosto bonito e meu carisma selvagem não podiam fazer", escreveu com ironia o roqueiro, que costuma usar óculos com grossas lentes.

Também se refere às interpretações às vezes completamente equivocadas de suas canções, como "Alison", que alguns entenderam como um chamado à violência contra a heroína do título.

"De todas as afrontas estranhas e comentários fora de lugar que recebi em todos esses anos, o termo 'misógino' é o que considero mais desconcertante", afirmou.

O roqueiro fala também sobre um episódio que quase custou sua carreira em 1979, ocorrido no bar de um hotel em Columbus, Ohio.

Bastante bêbado, Costello se lançou em uma forte discussão com o músico Stephen Stills, quis provocá-lo e usou uma linguagem racista para se referir aos ícones da música negra James Brown e Ray Charles.

Costello compôs "Free Nelson Mandela" alguns anos depois deste incidente, que descreve como um divisor de águas em sua carreira: "Aquela noite talvez salvou minha pobre vida".


Tags:  Unfaithful Music & Disappearing InkMy Aim Is TrueArmed ForcesPaul McCartneyAllen ToussaintAlisonStephen StillsJames BrownRay CharlesFree Nelson Mandela

-

Folha de S. Paulo, October 14, 2015


Folha de S. Paulo reports on the publication of Unfaithful Music & Disappearing Ink.

Images

2015-10-14 ABC Color photo 01.jpg
Elvis Costello promove seu novo livro, "Unfaithful Music And Disappearing Ink", em Nova York Photo credit: Rob Kim/AFP.

2015-10-14 Folha de S. Paulo photo 01.jpg
O músico Elvis Costello em 1997

-



Back to top

External links